Uma das maiores dificuldades dos gestores das empresas que estão passando por um processo de grandes mudanças é justamente ter uma noção da dimensão de quais áreas, processos e profissionais serão afetados e quais recursos serão necessários, além de garantir que esteja alinhada com o planejamento estratégico de organização e da própria área de TI.
A Arquitetura Corporativa surge como uma das propostas metodológicas que pode contribuir para tratar a Gestão de Mudança Organizacional, uma vez que ela facilita a organização nos momentos de mudança, na incorporação de novas formas de gestão, na adaptação às novas tecnologias, na facilidade de adoção de novos processos de inovação. Ela contribui para tratar os impactos causados pela mudança de estratégia de negócios, uma vez que mapeia a organização inteira.
Um dos frameworks mais utilizado pelas empresas que adotam a prática de Arquitetura Corporativa é o TOGAF (The Open Group Architecture Framework), que consiste em uma arquitetura padrão que pode ser usada por qualquer organização que pretenda desenvolver uma arquitetura de sistemas de informação.
A decomposição da empresa em partes gerenciáveis, a definição destas partes e a orquestração da interação entre estas partes constituem o que se denomina de Arquitetura Corporativa, ou seja, a Arquitetura Corporativa tenta descrever e controlar de uma forma integrada a estrutura das organizações, seus processos, aplicações, sistemas e técnicas.
O processo de Arquitetura Corporativa mapeia não só o que existe hoje, mas também o que é necessário no futuro, para que a estratégia de organização possa ser implementada. O processo também leva os arquitetos a fazerem a análise entre o que existe hoje e o que deveria existir.